Elas ainda são uma gritante e inquietante minoria no mundo dos negócios, principalmente se o negócio é em finanças. Para se ter uma ideia, o Brasil é o segundo país no mundo com mais fintechs fundadas por mulheres. Mas, são apenas 16 entre quase 1,5 mil. O primeiro no ranking são os Estados Unidos (EUA), com 26. Quanto ao perfil dos fundos que investem em fintechs, o cenário se repete: homens brancos controlam 93% dos dólares de capital de risco.
O levantamento está no novo relatório da Findexable, Fintech Diversity Radar. Na média, as mulheres fundaram só 1,5% das fintechs, de acordo com o estudo. Aqui, há apenas uma fintech em fundada exclusivamente por mulheres: a BCredi, de Maria Teresa Fornea, comprada pela Creditas em janeiro, segundo matéria do Fintechs Brasil, site de notícia parceiro do Blocknews.
Segundo o relatório, embora os números mostrem essa dura realidade, o lado bom é que fora da Europa e EUA, os esforços por inclusão financeira vem acompanhados de mais mulheres no comando.
Mulheres também são minoria nos conselhos
Das 1 mil fintechs de melhor desempenho no índice FDR1000, apenas 16 são iniciativas exclusivas de mulheres. Portanto, 911 foram fundados por homens. Além disso, são apenas 68 CEOs do sexo feminino no total. E para cada mulher no conselho há, em média, nove homens.
Se olharmos para a composição das equipes fundadoras, executivos ou conselhos de administração, mulheres em cargos de nível sênior são notáveis por sua ausência. Portanto, o número em cargos de desenvolvimento estratégico, de negócios ou tecnologia é incrivelmente pequeno.
Quando estão presentes, tendem a estar nas áreas de recursos humanos e funções de marketing. O número em cargos de desenvolvimento estratégico, de negócios ou tecnologia é incrivelmente pequeno.
Foram entrevistadas 16 mulheres em fintechs, entre elas Deborah Abi-Saber líder global de diversidade, inclusão e suporte a pessoas do Nubank. A pesquisa foi realizada em 1032 fintechs de 62 países.
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