Bitcoin bateu recorde por medo de inflação e não por ETF nos EUA, diz JPMorgan

6% dos brasileiros sabe que há 21 milhões de bitcoins. Foto: Pixabay.

É o medo da inflação e não a novidade do primeiro fundo de índice de (ETF) contratos futuros de bitcoin dos Estados Unidos (EUA) que levou a novos recordes da criptomoeda nesta semana. Essa é a avaliação do JPMorgan Chase, maior banco do país. O fundo é o ProShares Bitcoin Strategy ETF (BITO)

O bitcoin ultrapassou US$ 66 mil. Já o recorde anterior era de US$ 64,8 mil em abril passado. “Por si só, é improvável que o lançamento do BITO leve a uma nova fase de entrada de capital significativamente mais novo em bitcoin.” Isso é o que diz uma nota de estrategistas do maior banco dos EUA. A negociação do ETF começou na última segunda-feira (18), na Bolsa de Nova York (NYSE, na sigla em inglês).

Ali´ás, o banco avalia que a animação com o BITO pode diminuir. Até porque, há várias opções de se investir em bitcoin, além de ETF e de compra da criptomoeda numa exchange, por exemplo.

“Em vez disso, acreditamos que a percepção do bitcoin como melhor hedge (proteção) contra inflação do que o ouro seria a principal razão para a alta atual”, afirmou o banco. Portanto, isso está levando a uma migração de dinheiro de ETFs de ouro para os de bitcoin desde setembro, completou.

ETF de ouro perde dinheiro para bitcoin

O investidor bilionário e que tem bitcoin em seu portflio, Paul Tudor Jones, disse à CNBC que vê criptomoedas como melhor opção do que o ouro para proteção (hedge, em inglês) contra inflação. De acordo com o JP Morgan, “a mudança de fluxo permanece intacta, sustentando um cenário altista para o bitcoin até o final do ano”.

Segundo a Bloomberg, que publicou a análise do JPMorgan Chase, o ETF SPDR Gold Shares (GLD), com ativos de US$ 56 bilhões, pode registrar o quarto mês consecutivo de saídas. Aliás, isso já soma mais de US$ 3,6 bilhões no período.

O BITO foi o segundo fundo mais negociado da história nos EUA. A Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) aprovou o primeiro ETF de criptomoeda do país depois de 8 anos da primeira solicitação. E quem fez foram os gêmeos Winklevoss, que ajudaram a criar o Facebook e têm a corretora Gemini, e não a Proshares.

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