O Comitê de Sandbox da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) comunicou que recebeu 32 propostas propostas para o processo que iniciou em 2020. A apresentação terminou na sexta-feira (15) passada.
Já a análise começou ontem (18). Assim, pelo cronograma do sandbox, a CVM vai anunciar os escolhidos até 30 de abril. As atividades começam em 3 de maio.
De acordo com a CVM, as propostas vieram de seis estados e uma do exterior. “As inovações a serem testadas envolvem diversas atividades regulamentadas pela CVM”, diz o comunicado.
A CVM instituiu o sandbox no dia 1 de junho passado. Os detalhes estão na pela Instrução Normativa 626 da CVM. As empresas escolhidas terão autorização para testar novos modelos de negócios.
Sandbox para competição
Os projetos devem reduzir o tempo e o custo para um novo serviço, produto ou modelo de negócio inovador e eficiente chegar ao mercado.
Além disso, devem aumentar a competição no mercado de capitais, gerar inclusão financeira – crucial num país com altos índices de pessoas desbancarizadas – e melhora da regulação no país.
Em outros paises, do sandbox saiu, por exemplo, a emissão de valores mobiliários sob o modelo blockchain.
O objetivo do sandobox é criar um ambiente de experimentação de soluções para produtos e serviços para o mercado de capitais. Assim, a CVM espera ver testes de novas soluções que ao final, vão levar a uma atualização da regulação do país.
O Brasil adotou um modelo baseado no Reino Unido, com adaptações para o mercado brasileiro. Nick Clark, que gerencia o sandbok do regulador britânico, o Financial Conduct Authority (FCA), afirmou que em geral, há 2 processos por ano, com o período de inscrições aberto por 6 a 8 semanas.
Assim como a CVM, o Banco Central também está com um sandbox aberto.