O uso de criptomoedas está pesando na balança comercial brasileira. E como seu uso é especialmente como reserva de valor, “primeiro vamos regular como investimento e depois, como meio de pagamento”, disse o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta quinta-feira (30).
O comentário surgiu da informação de que com a importação de US$ 4,2 bilhões de criptomoedas até agosto, houve pressão também desse item sobre a balança comercial. O Brasil inclui as criptos e mineração nas contas, segundo recomendações internacionais.
A previsão de saldo da balança comercial brasileira saiu de positivo em US$ 3 bilhões para negativo em US$ 21 bilhões até o final do ano. A pressão das criptomoedas é citada rapidamente no relatório de inflação que o BC divulgou ontem.
O crescimento como meio de pagamento da criptomoedas, disse Campos Neto, é menor. “A pergunta é por que querem como investimento e não como meio de pagamento”.
Isso se deve a dois fatores, respondeu ele mesmo. Um deles é a autenticidade pela forma como são desenhadas. O outro ponto é a oferta finita, ao contrário de moedas fiat, em especial durante a pandemia, em que os governos geraram liquidez no mercado.
Ele não quis comentar o fato de a China estabelecer barreiras à mineração e negociações de criptomoedas.
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