O Exército brasileiro vai utilizar blockchain para rastrear produtos controlados. Com isso, segue o que outras forças armadas pelo mundo estão fazendo, inclusive a dos Estados Unidos (EUA), para garantir maior segurança tanto no armazenamento, trânsito e manejo de seus equipamentos, como na segurança de seus dados, contra ataques cibernéticos.
O Sistema Nacional de Rastreamento de Produtos Controlados pelo Exército (SisNaR) vai conter o registro de todos os Produtos Controlados pelo Exército (PCE) produzidos, importados, exportados, vendidos ou usados e que devam ser rastreados. Esses produtos incluem armas de fogo e explosivos.
De acordo com a portaria que estabeleceu o SisNaR, os fabricantes e importadores de PCE deverão ter sistemas de TI que permitam a autenticação das operações com o uso de blockchain.
Eles também deverão garantir o sigilo, a integridade, a disponibilidade e a autenticidade dos dados, mantendo por 5 anos os registros das identificações de PCE.
Rastreamento em dois módulos
O rastreamento é feito em dois módulos, sendo um de coleta e registro de dados e outro integrador e de gestão.
Para identificar os produtos, os códigos deverão incluir país de fabricação, local de produção e custódia, número de registro do fabricante nacional no Exército, número de licença de importação, tipo e grupo, espécie, modelo, lote data de produção e de valor do PCE.
Nos Estados Unidos, no início deste ano, a Fluree anunciou ter vencido um contrato com a Força Aérea do país para fornecer uma plataforma blockchain. O objetivo é testar o compartilhamento de documentos dentro da força, com o departamento de Defesa e governos aliados.
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