Suécia vai incluir bancos em nova fase de testes de sua moeda digital

Banco central da Suécia diz que moeda digital precisa de testes no varejo. Foto: David Mark, Pixabay.
Banco central da Suécia vai incluir empresas no teste de sua moeda digital, CBDC; pesquisa entrou na segunda fase com situações mais realistas

O Riksbank, banco central da Suécia, vai incluir empresas e instituições financeiras na segunda fase de testes da e-krona, sua moeda digital (CBDC). Essa fase vai durar um ano, até março de 2022. Na primeira fase houve simulações dentro da instituição.

De acordo com relatório do Riskbank, a primeira fase apontou novas possibilidades com a moeda. Mas também indicou que alguns aspectos precisam de mais estudo. O banco central está usando tecnologia de registro distribuído da R3 e tem assessoria da Accenture.

É preciso estudar, por exemplo, as vantagens potenciais da e-krona como sistema de pagamento paralelo para maior robustez do sistema. Assim como deve-se estudar as possibilidades alternativas para pagamentos offline (sem internet, mas com eletricidade) por custodiantes locais.

Segundo o relatório, para uso da e-krona no varejo, a CBDC precisa ser compatível com os terminais que processam outros pagamentos digitais. Essa integração também será parte dos testes da fase dois.

“DLT e tokens são uma nova tecnologia, nunca passou por teste e é preciso mais pesquisas para verificar se seu uso é compatível com pagamentos no varejo em escala e se atende os requisitos de uma CBDC”, afirmou o banco.

Moeda digital no varejo

Um dos questionamentos sobre CBDCs é se podem afetar a estabilidade do setor financeiro. O banco central sueco testou a possibilidade de controlar a oferta e demanda através do equilíbrio de limite das carteiras e juros na e-krona. E funcionou, com taxa de juros negativa ou positiva. Se for postiva, o juros seriam pagos em novos tokens.

Para o Riksbank, a questão de rastreamento é um dos pontos sensíveis. Isso porque saber onde a moeda vai parar afeta, por exemplo, demandas de segredo bancário. Ao mesmo tempo, a rastreabilidade é necessária para garantir autenticidade de meios de pagamento.

Há desafios também no que se refere a pagamentos no varejo em larga escala. Isso porque cada transação na solução testada precisa de validação da emissão pelo Riksbank.

Além disso, o nó notário controla se já houve uso dos tokens. Na transação, criam-se novos tokens. “Todo esse processo requer um alto nível de desempenho.”

“A solução testada na fase piloto da e-krona atendeu os requisitos de desempenho feito numa compra pública. Mas isso aconteceu num ambiente de tese limitado”.


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