Essas são informações que ajudarão o Conselho da União Europeia (UE) a definir, até meados deste ano, se segue com o projeto de um euro digital. Se seguir, o primeiro passo será abrir a pesquisa sobre o assunto.
Um total de 8,2 mil pessoas participaram da consulta, sendo 94% cidadãos e o restante, empresas. A maioria é da Alemanha e em seguida vem as respostas da Itália e da França.
A consulta durou de outubro a janeiro. Os resultados foram divulgados hoje (14) e estão em linha com o que o BCE já sabia e com o que tem trabalhado, de acordo com a instituição.
Apesar de quererem privacidade, os europeus querem evitar crimes. Portanto, menos de um em cada dez são a favor de anonimato. Um total de 8,2 mil pessoas participaram da consulta.
Os europeus também querem serviços adicionais ao de pagamentos em euro digital. E esperam fazer pagamentos dentro das fronteiras do bloco de forma mais rápida e barata. Esperam também usar fora das fronteiras.
O modelo do euro digital deverá ser o de emissão da moeda pelo Eurosistema e as instituições financeiras provendo serviços aos usuários. Além disso, criarão novos modelos de negócios.
Além dos testes técnicos, é preciso readequar as legislações do bloco para o euro digital. As questões legais incluem, por exemplo, a base para emissão e os impactos de diferentes designs.
China, União Europeia, Japão e Suécia estão entre as economias de grande porte mais à frente nos estudos sobre o lançamento de moeda digital de banco central (CBDC).