Consórcio de cooperativas emite tokens do Drex, o real digital

instituições estão se integrando à rede. Imagem: Gerd Altmann, Pixabay.

O consórcio das cooperativas financeiras Sicoob, Sicredi, Ailos, Cresol e Unicred, que participa do piloto do real digital, anunciou quem emitiu os primeiros tokens do Drex na sexta-feira passada (4). Assim, simulou a conversão de saldo em reserva bancária de uma instituição financeira para sua carteira da nova versão da moeda. “Ainda não temos a confirmação se alguma outra instituição participante já conseguiu este mesmo feito”, disseram em comunicado.

De acordo com o grupo, os próximos cenários de testes envolvem a emissão de real tokenizado e a transferência de ativos entre diferentes carteiras. Além das operações envolvendo Títulos Públicos tokenizados, que é o teste básico do Drex que o Banco Central quer fazer.

“Já temos uma rede com determinados participantes, alguns contratos inteligentes já foram desenvolvidos e disponibilizados pelo Banco Central nesta rede. Conseguimos, agora, realizar com sucesso essa transação de emissão do real digital”, divulgou o consórcio. O grupo divulgou a imagem abaixo como sendo o saldo da carteira do token SFCoop com real digital e nela mostra que é uma Metamask.

Detalhes do bloco da transação efetivada e o retorno da execução do contrato de emissão de Real Digital 

O grupo afirma que as experiências dos participantes do consórcio com blockchain permitiram que fossem selecionados para o piloto do real digital. Isso porque essa experiência era um dos critérios de seleção.

Enquanto isso, o BB afirma que instalou seu validador na rede blockchain do Banco Central (BC), assim, como outros bancos como o Itaú já fez. Dessa forma, poderá criar tokens para simular transações. De acordo com Marisa Reghini, vice-presidenta de negócios digitais e tecnologia do BB, com o real digital será possível, por exemplo, realizar um financiamento imobiliário em questão de horas.

“Isso acontecerá uma vez que tanto o dinheiro quanto o imóvel serão tokenizados. Todos os participantes obrigatórios desse processo estarão conectados em uma única rede. Esse é um caso de uso que tem potencial para trazer comodidade aos clientes, melhorar a eficiência da operação, reduzir custos e ampliar o mercado”, afirmou Marisa.

A vice-presidente também disse que será o BB faz estudos sobre blockchain desde 2015, implementando casos de uso desenvolvidos internamente e em parceria. Recentemente, dentro do seu programa de Corporate Ventures Capital, o BB investiu na Bitfy, empresa especializada em infraestrutura para operações e criação de aplicações utilizando blockchain.

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