O Zro Bank, primeio banco digital do país a oferecer contas em real e bitcoin, está recebendo sua primeira rodada de investimentos. No total, são R$ 61 milhões, sendo R$ 25 milhões de um fundo da Multinvest Capital. Os R$ 36 milhões deverão vir nos próximos dias de um banco que a empresa não revelou, mas diz que é um dos maiores do mercado financeiro.
O Zro é do Grupo B&T, um dos maiores de câmbio do país, que também inclui a BitBlue, corretora que dá o suporte de criptomoedas para o banco digital. A operação começou em setembro de 2020. A Multinvest é uma gestora de recursos de Pernambuco, sede também do Zro Bank. Criou um fundo para o aporte e nele está, por exemplo, Silvio Meira, presidente do conselho de administração do Porto Digital do Recife e membro do conselho de empresas como a Magalu.
De acordo com Edísio Pereira Neto, CEO da fintech, o Zro Bank usará os recursos para crescimento da equipe, ações de marketing e foco em novos produtos. Isso significa aumento do portfólio de moedas, conta internacional, crédito e investimentos.
Zro Bank quer dobrar equipe
Desde o lançamento, o aplicativo superou 350 mil downloads e R$ 2 bilhões em conversões de moedas nas plataformas – de moedas fiduciárias e criptoativos. “Pretendemos alcançar a marca de um milhão de downloads até o final do próximo ano e dobrar o número de colaboradores. Hoje são 70 pessoas”, afirma o CEO do Zro Bank.
Apesar de volatilidade, cada vez mais pelas pessoas percebem as criptomoedas como uma reserva de valor para suas estratégias de investimentos, afirma Pereira. “Vamos focar na escala do nosso produto.”
Neste ano, o ranking 100 Startups to Watch considerou o Zro Bank uma das mais promissoras fintechs. Junto com a Visa, foi o primeiro a oferecer cashback em bitcoin para as transações com seu cartão.
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