Todos os cinco fundos de índice de criptoativos (ETFs) na bolsa brasileira, a B3, estão entre os ETFs que mais valorizaram neste ano. Os dois ETFs da QR Asset Management lideram o ranking. Na sequência vêm dois da Hashdex. Um terceiro da Hashdex está na décima sexta posição, segundo um estudo da Economatica.
Desde que chegou à B3 em 22 de junho, até 25 de novembro, o ETF de bitcoin da QR (QBTC11) valorizou 108%. Em segundo lugar está o QETH11, ETF de ethereum da empresa, que chegou ao mercado em 4 de agosto. Sua rentabilidade foi de 76,12%.
Depois deles vêm dois dos três ETFs da Hashdex. A rentabilidade do fundo de ethereum valorizou 59,03% desde 18 de agosto, enquanto o de bitcoin atingiu percentual de 58,72% desde 5 de agosto. O Hash11, fundo de índice de uma cesta de criptomoedas e o primeiro do país no segmento, chegou a 18,83%.
Os percentuais mostram que os retornos de ETFs de criptomoedas estão entre os maiores de todos os fundos desse tipo na B3, considerando os que foram lançados antes de 2021.
O ETF de bitcoin da QR Asset também foi o sexto que mais tem cotistas, com 28.105. Em setembro de 2021, o número total de cotistas ultrapassou 600 mil, segundo números da Anbima.
De acordo com a Economatica, no quarto trimestre havia 148 ETF´s na B3. E a maioria, 87, estrangeiros e 61 brasileiros. É um número muito maior do que em 2020. Por anos, até o final de 2020, a quantidade de ETF´s foi praticamente estável, com 22 a 30 papeis negociados na B3.
Mas já em março havia 75 ETFs listados na B3, sendo 36 brasileiros e 39 internacionais. Foi nessa época que os fundos estrangeiros superaram os nacionais em quantidade.
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