Captação do ETF de criptomoedas da Hashdex fica 38,5% abaixo da estimativa indicada em publicidade

País poderá ter regulador exclusivo para criptomoedas. Foto: Miloslav Hamřík, Pixabay.
ETF de criptomoedas da Hashdex: captação da primeira emissão fica 38,5% abaixo do mínimo de R$ 1 bilhão que empresa esperava

O ETF de criptomoedas da Hashdex levantou R$ 615.250.700,00 de 28.358 pedidos de investidores. O valor ficou 38,5% abaixo da estimativa da empresa de R$ 1 bilhão para esta primeira emissão. A reserva de cotas terminou terça-feira (20) e o lançamento do fundo na B3, ou seja, no mercado secundário, é segunda-feira (26).

Nessa primeira emissão, cada cota foi vendida por R$ 47,02. Com isso, a Hashdex emitiu 12.305.014 cotas, de acordo com um comunicado enviado aos investidores. A taxa de ingresso por cota era de R$ 2,98, ou 6,33% da cota, totalizando um valor de R$ 50.

A taxa de administração do fundo é de 0,3% ao ano, sendo de 1,3% ao ano a taxa consolidada com o fundo master. Além disso, a tributação é de 15% sobre o ganho de capital na alienação para a maioria dos investidores.

Fundos de índice são abertos, ou seja, a empresa pode fazer outras emissões de cotas caso haja demanda de investidores. O Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice segue um índice da Nasdaq composto, hoje, por seis criptomoedas, sendo 78% bitcoins. A Nasdaq escolhe ativos que representem mais de 0,5% de valor de mercado

ETF de criptomoedas inserer bancos brasileiros no ecossistema

Os fundos de índice (ETFs) buscam acompanhar o movimento do índice que seguem. Embora tenham esse norte, ainda assim são investimentos de risco.

O coordenador líder do fundo é a Genial Investimentos, que também é a administradora, e os contratados são o Itaú BBA e BTG Pactual. A BB Investimentos, Safra e Inter entraram como participantes.

Além de ser o primeiro ETF brasileiro de criptomoedas, o fundo marcou a entrada do Itaú e BB, dois dos maiores bancos do país, na oferta de investimentos em moedas digitais a seus clientes.

Título da reportagem corrigido às 14h06. O correto é que o valor ficou abaixo da estimativa indicada no material publicitário e não do mínimo indicado no material publicitário.

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