BlackRock, maior gestora do mundo, quer incluir bitcoin em dois fundos de investimentos

QR Asset terá ETF de bitcoin, o primeiro da América Latina. Foto: Pixabay.

A BlackRock Inc,  maior gestora de recursos do mundo, está incluindo contratos futuros de bitcoin como ativo em dois de seus fundos. É a primeira vez que a empresa oferece exposição a criptomoedas a seus clientes, segundo a agência de notícias Bloomberg.

A empresa administra US$ 8,7 trilhões, o que é cerca de 6 vezes o PIB brasileiro em dólares correntes, de cerca de US$ 1,4 trilhão. Uma empresa desse porte torna ainda mais relevante o envolvimento de instituições financeiras tradicionais e globais com criptomoedas. Assim, deve puxar outras, além das quem já estão na área, como Goldman Sachs e JP Morgan.

Ontem (20), apareceu no site da Securities Exchange Commission (SEC) o pedido da BlackRock para operar os dois fundos. Mas não precisarão entregar a moeda.

Mudança de rota

Os fundos são o BlackRock Strategic Income Opportunities e o BlackRock Global Allocation Fund Inc. Na comparação com a declaração Larry Fink, em 2018, isso é uma mudança drástica. Na época, Fink disse que seus clientes não estavam interessados em ter criptos.

Porém, em dezembro passado afirmou que bitcoin chamava a atenção da empresa e das pessoas. Isso embora ainda seja pouco testada e seja um mercado pequeno em relação a outros ativos.

Além dele, outros executivos da BlackRock têm mostrado interesse no ativo. A empresa também contratou, em abril de 2019, Robbie Mitchnick. O executivo veio da Ripple para liderar a área de ativos digitais. Ele criou uma metodologia para avaliar criptos. E no mês passado, a gestora anunciou uma vaga de vice-presidente (que na BlackRock está abaixo de diretor) para blockchain).

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