O Banco de Compensações Internacionais (BIS) divulgou, nesta manhã (6) um estudo sobre os princípios para a infraestrutura para arranjos de stablecoins. Essas criptomoedas têm lastro em ativos reais, boa parte delas é em dólar, e por isso têm preocupado os governos pelo mundo. Isso porque, ao garantirem menor volatilidade e atraírem usuários, podem impactar o sistema financeiro.
O estudo foi feito em conjunto com a Organização Internacional de Valores Mobiliários (Iosco, na sigla em inglês). E tem o objetivo de dar mais clareza aos arranjos de stablecoins e às autoridades. Assim, quer ajudar os governos a determinar se um um arranjo de stablecoin é sistematicamente. Mas não tem a função de criar novos padrões para essas moedas, que são muito usadas em finanças descentralizadas (DeFis).
Um dos princípios que o estudo cita é governança, ou seja, o arranjo para stablecoins deve ser arranjos apropriados para responsabilidade e transparência. Devem também ter um amplo gerenciamento de risco. Outro ponto é ter uma finalização de liquidação clara, não importante o método que use. A liquidação em dinheiro deve ter pouco ou nenhum risco de crédito ou liquidez.
O BIS e a IOSCO estão também coletando comentários e respostas para uma consulta que o documento inclui. O envio deve ocorrer até 1 dezembro para cpmi@bis.org. O documento tem várias perguntas sobre o assunto.