A Transfero, que até agora tinha foco em criptomoedas para o segmento B2B, está entrando agora no varejo. Para isso, lançou a Transfero Crypto, plataforma de compra e venda de moedas digitais. Mas, o plano é oferecer o serviço para outros países da América Latina nos próximos meses, em linha com sua estratégia na região.
A plataforma está num site que pretende atrair iniciantes com uma experiência simples e começa com seis criptos. Isso inclui, por exemplo, a BRZ, sua própria moeda da empresa.
A empresa foi a primeira a fazer a emissão de uma moeda estável (stablecoin) pareada ao real, a BRZ. A Transfero, antes Transfero Swiss AG, é de brasileiros, mas fica no Crypto Valley (Suíça), região que incentiva a instalação de empresas de criptomoeda e de blockchain. No total, opera em oito países.
As outras criptomoedas na plataforma da Transfero são bitcoin (BTC), ethereum (ETH), solana (SOL), USDCoin (USDC) e USD Tether (USDT). “A criação da plataforma será a porta de entrada para quem quiser investir em criptoativos, mas ainda não sabe por onde começar”, diz Thiago Cesar, co-fundador e CEO da Transfero.
A plataforma inclui três funções principais, que são depositar, converter e sacar. Além disso, não vai cobrar taxas para realizar transações bancárias e negociações de criptoativos.
Transfero quer atrair iniciantes em criptomoedas
A experiência dos usuários costuma ser uma das barreiras para quem pretende comprar criptoativos. Tanto que um dos motivos para o sucesso dos fundos de índices de criptomoedas, os ETFs, que estão na bolsa B3, é a maior facilidade de acessá-los.
Bancos grandes como Itaú e Banco do Brasil oferecerem cotas desses fundos a seus clientes pelas suas próprias plataformas. Assim, não foi preciso, por exemplo, abrir conta numa corretora, enviar documentos e aprender a fazer a compra ou venda.
A Transfero está oferecendo 100 BRZ, ou seja, R$ 100, aos primeiros usuários que se cadastrarem na plataforma. Para isso, é necessário ter 18 anos e ser residente no Brasil com documento de identificação vigente.
Quem se inscrever nesse perfil Basic, terá o limite de transferências de 10 mil BRZ ou R$ 10 mil semanais. Para ter direito a limites acima desses valores, o usuário terá de enviar mais documentos.
No perfil Level 1, o limite é de R$ 150 mil reais semanais e ilimitado para o token BRZ. E acima desses valores o usuário precisa falar com a empresa.
A Transfero desenvolve soluções de processamentos de pagamentos baseados em tecnologia blockchain e cripto, assim como gestão e custódia de criptoativos. Além disso tem a BRZ e uma plataforma de educação, o Panoramacrypto.
2 comentários em “Transfero, que criou o token BRZ, entra no varejo com negociação de criptomoedas”
tentei sacar 5 reas em bitcoin e as transferencias estão sendo rejeitada.
Caro Edimilson,
Repassaremos sua mensagem para a Transfero.
Muito obrigada por nos seguir!