O total de criptomoedas movimentadas no Brasil somou R$ 26,62 bilhões no primeiro trimestre de 2020, um aumento de 1,8% sobre o último trimestre de 2019, segundo a Receita Federal.
A Receita Federal classifica as movimentações em três categorias: de pessoas físicas e jurídicas com uso de exchanges, sem uso de bolsas e as transações das exchanges. que atuam no mercado de criptomoedas brasileiro.
Também avisa que o relatório considera as movimentações informadas ao órgão e que pode haver erros. “Esses erros são frequentes, significativos e não são passíveis de identificação e exclusão do conjunto dos dados ora divulgados”, diz a Receita.
A declaração de transações à Receita é obrigatória desde o ano .
As categorias com mais transações no trimestre variaram a cada mês. Em janeiro foram as operações de bolsas (R$ 3,42 bilhões). Em fevereiro e março foram as de pessoas físicas e empresas com uso de bolsas (R 6,16 bilhões e R$ 5,25 bilhões, respectivamente).
A moeda XRP, da Ripple, foi mais comercializada do que a Bitcoin, com os valores registrados de R$12,2 bilhões, antes os da cripto de Satoshi Nakamoto, que atingiu R$10,2 bilhões.
As principais moedas começaram o ano em alta, no início da pandemia tiveram perdas e voltaram a se recuperar, diz Safiri Felix, diretor-executivo da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto).
O relatório mostra que as mulheres são uma fatia pequena no total de movimentos com criptomoedas.