A Parfin, plataforma que busca conectar clientes institucionais a criptoativos, recebeu aporte seed de US$ 1,3 milhão. O investidores líder é o Valor Capital Group, investidor também da Coinbase. Além dele, participaram o brasileiro Alexia Ventures, a empresa de infraestrutura de investimentos Vórtx e anjos.
O objetivo da plataforma é atuar como uma “Crypto as a Service”. Assim, os bancos se conectam com a diferentes corretoras via plataforma. O objetivo é tornar mais fácil operar e gerir investimentos em criptomoedas e dar maior segurança aos investidores institucionais.
A startup foi criada por três profissionais em 2019. Um deles é Marcos Viriato, ex-sócio do BTG. Ele investe em outras startups que também lidam com blockchain, como a Gavea Marketplace.
Cristian Bohn, ex-diretor associado de renda fixa do BTG e que atua em Londres, também faz parte do grupo. E o terceiro é Alex Buelau, que atuou com tecnologia na área de saúde, em empresas como Siemens e Genomics.
De acordo com comunicado da empresa, o investimento permitirá a expansão do portfolio de serviços da Parfin para ativos digitais e serviços financeiros, como pagamentos.
A empresa recebe o aporte num momento de aumento de investimentos por clientes institucionais. Em busca de maiores retornos, devido aos baixos juros mundialmente, esses investidores passaram a operar com maior força com criptomoedas. Ou seja, a empresa esse é só o começo do segmento que interessa à startup.
A conexão entre todos os participantes da plataforma acontece por meio de APIs. Assim, empresas como corretoras, custodiantes e bancos estejam conectados, facilitando a movimentação dos ativos.
Para Michael Nicklas, sócio-diretor da Valor Capital Group, a startup melhora a eficiência operacional com criptoativos. Em entrevista ao jornal O Globo, Viriato afirmou que a empresa tem cinco clientes institucionais.