Entrou em operação Phonogram.me, a primeira plataforma de NFT de música brasileira. Os NFTs são tokens criptografados originais e que não podem ser trocados ou mudar de mãos. A plataforma também permite investir num artista.
De acordo com a empresa, na plataforma fãs de música ou de um artista podem comprar de um álbum ou os direitos autorais do fonograma. Isso tira, portanto, intermediários nesse processo.
Assim, quem comprou um NFT de música brasileira pode receber os royalties quando plataformas como rádios, TVs e eventos tocarem o material. Além disso, é possível receber os royalties em criptomoeda ou em reais. Compra e venda e revenda podem ser feitas pela plataforma.
Os criadores do projeto dizem que é o primeiro do tipo na América Latina. Os sócios são o produtor musical Lucas Mayer, a designer Janara Lopes e Guido Malato, fundador da Gmalato, empresa de soluções em blockchain.
Outros sócios são Felipe Cury, diretor de criação da agência África e o advogado especialista em direito autoral, Filipe Tavares. O garoto-propaganda é o músico André Abujamra, que já sonorizou uma arte digital.
A ideia dos fundadores da Phonogram.me é similar ao que o responsável pelo Blockchain Research Institute (BRI) Brasil, Carl Amorim, defendeu em artigo publicado hoje (24) no Blocknews. Para ele, o Brasil precisa utilizar NFTs em projetos artísticos que inovem a forma como essa classe é remunerada.
O site da Phonogram.me é em inglês. Portanto, isso já é uma indicação de que o grupo quer vender música brasileira também fora do país.