“Não vou pedir para a empresa emitir moeda”, diz presidente da Microsoft

Microsoft vai tirar do ar seu BaaS a partir de 10 de setembro. Foto: Tawanda Razika, Pixabay.

O presidente da Microsoft, Brad Smith, disse hoje (24) que os governos estão melhor posicionados do que as empresas de tecnologia financeira para emitirem moedas. “Não somos um banco, não queremos ser um banco e não vamos competir com nossos clientes que são bancos”, afirmou.

A afirmação aconteceu durante um evento do Bank of International Settlements (BIS), o banco central dos bancos centrais. Já é um hábito que discussões sobre dinheiro e meios de pagamentos acabem citando criptomoedas e moedas digitais de banco central, as CBDCs.

Diversos países, inclusive o Brasil, estudam as CBDCs. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que o tema está em estudo. Porém, não tem pressa em lançar uma.

A Microsoft, no entanto, tem atuado em blockchain, como foco especial em nuvem. A empresa oferece soluções na plataforma Azure para projetos como o da moeda digital da cooperativa de café Minasul.

De acordo com uma reportagem da BNN Bloomberg, o presidente da Microsoft defendeu a emissão e também o gerenciamento centralizado do dinheiro.

“A oferta de dinheiro precisa quase unicamente ser gerenciada por uma instituição responsável pelo público e que pensa apenas no interesse público. Isso significa governos.”

E completou dizendo que não é um grande fã de encorajar ou pedir ou querer que a Microsoft participe da emissão de moeda. É uma posição diferente de outras empresas como Facebook ou Tesla. O CEO da fabricante de veículos elétricos anunciou hoje (24), por exemplo, que aceitará bitcoin como pagamento.

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