A Magnetis, fintech criada em 2015 e que faz gestão de investimentos, decidiu incluir criptoativos na sua estratégia de alocação de recursos. As moedas digitais como bitcoin farão parte do fundo Magnetis Diversificação Ações, focado em renda variável. Esse fundo inclui cotas de fundos de ações e ETFs (Exchange Traded Funds), que são baseados em índices de bolsas de valores. acompanham índices.
De acordo com Marcelo Romero, diretor de investimentos da Magnetis, a alocação em criptos será pequena. O percentual vai variar de 0,45% a 2,02% conforme o perfil do cliente. E como essas moedas não têm relação com os outros ativos, podem melhorar o rendimento das carteiras sem aumentar o risco, completou Romero.
Os valores serão alocados num investimento que replica a carteira do índice HDAI, da gestora Hashdex.
Segundo Romero, a criação desses veículos de investimento no Brasil permitiu adicionar as criptomoedas nas carteiras da Magnetis. Ele disse que a alta do bitcoin, que bateu recorde em reais recentemente, não foi o motivo para incluir criptos na carteira da gestora.
Até então, a Magnetis investia os recursos dos clientes em ações no Brasil e no exterior, renda fixa e previdência.
A fintech foi fundada por Luciano Tavares, que trabalhou 25 anos no mercado financeiro. Ele foi vice-presidente da Merrill Lynch no Brasil e fundador da gestora Nest Investimentos. A empresa diz já ter montado mais de 400 mil planos de investimento e tem R$ 500 milhões sob gestão.
A fintech recebeu investimentos dos fundos Monashees, Vostok Emerging Finance e Redpoint E-ventures, além da aceleradora 500 Startups e de investidores-anjo.