Os fundos com exposição a ativos digitais atingiram R$ 2,7 bilhões em ativos sob gestão e 183 mil cotistas em 8 de setembro de 2021, portanto três anos depois de a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permitir que os chamados fundos 555 investissem em criptomoedas.
Esses fundos 555 buscam retornos no longo prazo e investem em diferentes tipos de ativos. Em janeiro de 2019, o valor sob gestão era de R$ 4 milhões e havia 371 cotistas. A autorização da CVM que permitiu os fundos com criptomoedas, a primeira do tipo, foi o ofício circular 11/2018CVM. Para o CEO da QR Capital, Fernando Carvalho, os números mostram a robustez do mercado.
A CVM tem em curso seu sandbox regulatório e avalia quais serão os primeiros selecionados. A expectativa é de que a divulgação da seleção seja amanhã (30) e que haja projetos em criptoativos. Além disso, junto com o Banco Central, a CVM também estuda novas regulações do mercado.
O Comitê de Sandbox (CDS) da CVM considerou aptas apenas seis das 33 propostas que recebeu para seu sandbox regulatório. Outras 25 considerou inaptas e recusou duas por não justificarem “a necessidade de operação em um regime diverso do ordinário”.*
Mas, o CDS considerou que precisava se aprofundar mais nas seis propostas no que se refere à operacionalização de seus modelos de negócios. Portanto, o colegiado prorrogou essa análise por seis meses, até amanhã. A CV vai deliberar sobre as autorizações temporárias desses proponentes e divulgará os resultados nos próximos três meses. Embora não de forma simultânea.
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