Sobe no boato e cai no fato. Essa frase tão conhecida no mundo das bolsas se aplicou ao fan token do Paris Saint-Germain (PSG) nos últimos dias. Quando o Barcelona anunciou que abriria mão do jogador Leonel Messi, a cotação do token começou a subir de forma mais acelerada do que nos dias anteriores. E chegou a quase US$ 59 (cerca de R$ 300 reais) na terça-feira passada (10), quando o time francês anunciou a contratação.
Em BTC, o token bateu recorde. Mas, daí para frente a cotação caiu. Às 20h08 desta quinta-feira (11), o preço do token do PSG era de US$ 42 (0,009611 BTC), segundo o CoinMarketCap. A queda costuma se dar quando o fato se confirma porque é quando os investidores acham que o preço chegou ao máximo e começam a realizar lucro vendendo o ativo.
Apesar da cair nas últimas horas, o valor em dólar ainda é mais de 100% maior do que em 13 de julho, na faixa de US$ 17,6. A questão não é só que Messi agora é do PSG, mas que também receberá o token como parte de seu acerto financeiro. De acordo com comunicado do time, o jogador argentino recebeu “um grande número de fan tokens do PSG em seu pacote de boas-vindas”.
Com token, PSG usa receita gerada em blockchain pela paixão dos fãs
Assim, essa nova receita que o clube passou a ter com os token, virou meio de pagamento de um atleta do porte de Messi. O PSG está na plataforma Socios.com, de engajamento de fãs, desde 2018. E então, criou o fã token para capitalizar a paixão dos torcedores pelo clube e seus jogadores.
A capitalização de mercado do token é de US$124.241.624 (perto de R$ 683 milhões). Há 2.906.328 tokens em circulação e o fornecimento máximo é de 20 milhões. O volume de transações nas últimas 24 horas foi de US$ 373 milhões. Mas foi quatro vezes maior nos dias anteriores ao anúncio da contratação.
Para adquiri o token, primeiro o fã ou investidor precisa comprar a moeda digital Chiliz ($CHZ), da Socios.com, e então trocar pelo token de seu time.
