Digitalização e falta de ação de governos da AL alimentam crimes com criptomoedas

Caso de bitcoin na Suécia mostra despreparo do Judiciário sobre criptos.

Grupos de crime organizado na América Latina estão utilizando criptomoedas para lavar dinheiro e usam a dark web para contratar hackers e realizar crimes cibernéticos, segundo um estudo da IntSights, empresa de inteligência cibernética e blockchain, e da CipherTrade, empresa de inteligência de criptomoedas. Esse cenário é resultado da rápida adoção de tecnologias digitais e da falta de respostas dos governos aos crimes na internet, o que ajuda a fazer da região a pior em termos de lavagem de dinheiro no mundo,

Segundo o estudo, o Brasil é o país da América Latina que melhor está se preparando, em termos de legislação, para garantir a privacidade de dados. Há mais de 40 regulações nesse sentido e está prevista a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em agosto próximo.

A América Latina tem cerca de 460 milhões de usuários de internet, o equivalente a 70% da população da região. O Brasil e Colômbia respondem pela maior parte desse número e são, respectivamente, o segundo e o quarto no mundo no ranking de tempo que o usuário fica internet diariamente.

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