De recorde em recorde nos últimos dias, o bitcoin superou os R$ 100 mil nesta sexta-feira (20). O preço subiu com a alta em dólar, de US$ 18,2 mil para US$ 18.750. O maior valor em dólar que a moeda já atingiu foi o de US$ 20 mil.
“O movimento de alta resulta do aumento da demanda, diante do atual contexto econômico global provocado pela desaceleração da atividade e da massiva injeção de liquidez promovida pelos principais bancos centrais, levando os investidores a buscarem ativos escassos, que funcionem como reserva de valor”, disse o diretor-executivo da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), Safiri Félix.
Segundo ele, a alta também é resultado da entrada de investidores profissionais com grandes aportes, das tensões eleitorais nos Estados Unidos e da adesão recente de empresas como Square e PayPal ao mundo cripto, além da mudança de postura de gestoras como a BlackRock, reconhecendo o bitcoin como uma alternativa potencialmente melhor que o ouro. Segundo a Receita Federal, entre janeiro e setembro deste ano, as transacionados R$ 86,361 bilhões.
Mais sobre bitcoin em:
Zug, terra do Crypto Valley, aceitará bitcoin e ether para pagamento de impostos
2 comentários em “De recorde em recorde, cotação do bitcoin superou R$ 100 mil”
Oie Cláudia,
Não há duvidas que essas marcas históricas só tendem a crescer.
Mesmo diante de tantas incertezas políticas e econômicas as criptos seguem forte.
Penso que quando os mercados melhor se estabilizarem, o Biden assumir e uma vacina proporcionar uma solução para o mundo, é natural que esses mercados busquem mais segurança em ativos do tipo e a tendência é continuar a escala.
Essa semana um importante executivo de um dos maiores bancos do mundo, Citibank, sugeriu 300 k de dólares até final de 2021. Acho muita coisa mas até o final de 22, sim. É uma ótima opção para investir em mercado futuro. Parabéns pela matéria.
Obrigada, João. Como você disse, 2021 será um ano de fatos importantes que poderão afetar a cotação.