A BRZ, moeda estável (stablecoin) emitida pela Transfero Swiss, e a Solana Foundation, responsável pela blockchain pública Solana, anunciaram hoje (4) um fundo conjunto de US$ 20 milhões (cerca de R$ 110 milhões) para o Brasil. O objetivo é financiar projetos de criptomoedas em estágio inicial e feitos na Solana.
A escolha será com base nos inscritos na etapa brasileira do hackathon Solana. O evento aconteceu de 15 de maio a 7 de junho. E também com base em inscrições diretas pelo site do BRZ Solana Crypto Fund.
De acordo com as empresas, é o maior projeto de financiamento de projetos de criptomoedas já feito no Brasil. Os recursos vêm de empresas do setor como a Hacken Foundation, Gate.io e a Coin DCX. e fazem parte de uma ação de US$ 60 milhões (cerca de R$ 380 milhões) da Fundação Solana. Essa ação é em um grupo de países em desenvolvimento que inclui, por exemplo, como Rússia, índia e Ucrânia.
“Temos os meios para ajudar os projetos locais pensar globalmente e dimensionar suas soluções internacionalmente. Esse é o ethos de empresas que já nasceram no meio dos criptoativos. Estamos nessa jornada desde o começo”, disse Thiago Cesar, CEO da Transfero. “Os mercados emergentes têm um potencial imenso”, afirmou Anatoly Yakovenko, presidente da Fundação Solana.
O fundo já escolheu os primeiros quatro projetos. São eles o FTT, criptomoeda criada pela exchange FTX, a Serum, exchange descentralizada, DeFi Land, jogo que simula o ambiente de finanças descentralizadas, e Parsiq, plataforma de dados e automação. Os investimentos nesses projetos somam US$ 2 milhões nos projetos.
A moeda estável BRZ tem lastro em reais, na proporção de 1 BRZ valendo R$ 1. Desde o início do ano integrou a Solana. A BRZ foi lançada pela Transfero Swiss, que tem sede no Crypto Valley, em Zug (Suíça).