Banco BNY Mellon, um dos maiores do mundo, terá unidade de ativos digitais e plataforma de custódia
O banco BNY Mellon, o mais antigo banco dos Estados Unidos e um dos maiores do mundo, vai abrir, até o final do ano, uma unidade com foco em ativos digitais. O objetivo é acelerar o desenvolvimento de soluções para atender às demandas crescentes de seus clientes. Isso inclui criptomoedas. O anúncio foi feito hoje (11).
De acordo com um comunicado, o banco está desenvolvendo o que poderá ser a primeira plataforma de custódia de diferentes ativos digitais e de gerenciamento de ativos tanto digitais, como tradicionais. Para o banco, blockchain pode melhorar esses serviços de custódia.
BNY Mellon é um banco de investimentos. No final de 2020, tinha U$ 41,1 trilhões sob custódia, algo como R$ 240 trilhões. Além disso, tinha U$2,2 trilhões (cerca de R$ 12 trilhões) em ativos sob gestão.
“Fazer uma ponte entre o tradicional e o digital criará um ecossistema de para inovação. Assim, nossas capacidades em ativos digitais devem fazer o setor financeiro avançar em áreas como custódia, gerenciamento de colaterais e emissão, nos quais o BNY Mellon atua”, disse Caroline Butler, líder de custódia do banco.
O BNY Mellon está em outras iniciativas de blockchain. Por exemplo, com um grupo de bancos globais, apoia uma startup de DeFi finanças descentralizadas.
Além disso, as instituições também usarão a solução. Ela serve para transferência de ativos para instituições financeiras que operam com empréstimos de títulos, assim como com gerenciamento de colaterais.
BNY Mellon vê cripto em pagamento
E na semana passado, o BNY soltou um estudo falando que os bancos devem considerar o mundo de criptoativos em suas estratégias. Isso porque serão usados em pagamentos.
O líder da nova unidade será Mike Demissie, que é também líder de soluções avançadas do banco. O time será multifuncional e multinegócios. A equipe já está desenvolvendo um protótipo de interface com os clientes.
“Estamos orgulhosos de ser o primeiro banco global a anunciar planos de oferecer um serviço integrado de ativos digitais”, afirmou Roman Regelman, CEO de Asset Servicinc e líder de ativos digitais do banco.
No segmento de criptos, a instituição financeira vai utilizar a sua expertise, mas também a de fintechs e outros colaboradores. Assim, quer acelerar o desenvolvimento de produtos.
0 Comentários