72% dos clientes de alta renda investiram em criptomoedas em 2020

Preço do bitcoin superou US$ 64 mil com ETF dos EUA. Foto: Pixabay.

O perfil do cliente de alta renda está mudando em direção à tecnologia e aos ativos digitais. E isso se espelha, por exemplo, no fato de 72% dos chamados “high net worth individuals (HNWIs, na sigla em inglês) terem investido em criptomoedas. Essa é uma das conclusões do estudo anual World Wealth Report 2021 da Capgemini.

O estudo entrevistou 2.900 pessoas em 26 países, sendo 200 no Brasil e México. A sondagem aconteceu entre fevereiro e março deste ano. De acordo com a Capgemini, 74% dos entrevistados investiram em outros ativos digitais como nomes de domínios na internet.

O estudo traz um alerta sobre os preços das criptomoedas. Isso porque afirma que tanto os investidores, quanto os gestores, devem considerar o alto impacto de mais volatilidade nas cotações. Porém, também fala que os criptoativos representam novas oportunidades para ambos.

Portanto, é preciso que a expansão da economia gig e dos ativos digital, como as criptomoedas, levem os gestores a oferecer produtos adequados nessas áreas. “É hora de as gestoras de fortunas se prepararem para oferecer classes emergentes de ativos como criptomoedas e até futuras classes de ativos potencias como moeda de carbono!”, exclama a Capgemini.

“Gestores precisam ter opções em criptomoedas para clientes”

“Novas classes de ativos, além de criptomoedas e negócios sustentáveis, estão decolando. Investidores especulativos estão colocando dinheiro em tudo, de arte virtual a casas digitais e cartões digitais de baseball. Isso devido aos NFTs que correm em blockchain”, completou o relatório.

De acordo com a Capgemini, as empresas que prepararem as ferramentas adequadas, recursos educacionais e novas classes de ativos estarão preparadas para engajar clientes. E com isso, vão capturar “uma e potencial e significativa oportunidade de mercado”.

Além disso, o report mostrou que aumentou o número de mulheres de alta renda. Nos Estados Unidos, por exemplo, há 114% mais empreendedoras do que há 20 anos e 40% dos negócios do país serem de propriedade de mulheres.

Um outro ponto interessante do estudo é confirmar que 50% das pessoas abaixo de 40 anos gostariam de ter atendimento apenas virtual. Enquanto a média geral dos HNWIs é de 39%.

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