O 2TM, que controla o Mercado Bitcoin, comprou uma fatia da Fingerprints, que faz curadoria de arte digital em blockchain. Além disso, a empresa é uma organização descentralizada autônoma (DAO). Recentemente a empresa já participou de um investimento na plataforma de arte digital Tropix.
Ser uma DAO significa que não tem uma governança central, quem a criou também estabelece regras, que a blockchain vai gerir. Além disso, os participantes criam e tocam os projetos sem hierarquia. As DAOs operam por meio de código na rede Ethereum.
Para pagar a compra, o 2TM enviou Ethereum em troca $PRINTS, que são tokens com direito a voto na companhia, disse Roberto Dagnoni, CEO do 2TM, conforme reportagem do Broadcast, serviço de notícias da Agência Estado.
Na noite desta quinta-feira (28), a Prints era cotada a US$ 19,97 (cerca de R$ 120), portanto, 0,23% do Ethereum e alta sobre os US$ 18 registrado há uma semana. A ETH era negociada a US$ 4.298 (cerca de R$ 23.640), alta de 5,35% em sete dias.
Os fundadores da empresa são Luiz Ramalho e Renato Shirakashi. A empresa é bastante nova, começou em março deste ano. Há seis coleções de arte digital na plataforma. Como lembra a Broadcast, a startup tem uma das maiores coleções do mundo de Autoglyphs, do Larva Labs, dos mesmos autores dos tokens não-fungíveis (NFTs) CryptoPunks, O Autoglyph mais barato custa US$ 1,3 milhão (cerca de R$ 7,2 milhões).
A 2TM se tornou um unicórnio ao receber US$ 200 milhões em investimentos no final de junho. O grupo está criando um ecossistema em blockchain, criptoativos em finanças por meio de aquisição total, parcial ou aporte em empresas. Tam´bém cria plataformas.
Esse ecossistema inclui, além do Mercado Bitcoin e agora a Fingerprints, a Blockchain Academy, de educação, gestoras de recursos em finanças tradicionais, plataforma de crowdfunding e de informações financeiras (TradeLens). Além da Tropix,