TradeLens já processou 42 milhões de contêineres e 20 milhões de documentos

TradeLens inclui operações portuárias do Brasil, como Santos. Foto: Rinson Chory, Unsplash

A plaforma TradeLens, que partiu de uma iniciativa de IBM e da Maersk para o comércio exterior, já processou 42 milhões de contêineres e cerca de 20 milhões de documentos desde 2018. Foram quase 2,2 bilhões de ações desde que começaram os testes de uso, em agosto de 2018.

A iniciativa já tem 300 empresas e busca aumentar o acesso a informação e aumentar a eficiência do comércio exterior. Ontem (24), a alemã Hapag-Lloyd e a japonesa Ocean Network Express (ONE) completaram sua integração à TradeLens. As empresas são a quinta e sexta maiores transportadoras marítimas do mundo, respectivamente.

O foco da plataforma são os armadores e despachantes de carga. A rede é permissionada (fechada). Esses, por sua, podem conectar sua rede seus parceiros na rede.

Outras empresas do grupo incluem, por exemplo, CMA CGM e MSC. O grupo usa o IBM Blockchain, que é Hyperledger. No total, são 10 armadores, dentre eles os maiores do mundo, e mais de 600 portos e terminais.

TradeLens têm portos e operadores do Brasil

Do Brasil, participam os portos de Santos e Cabedelo (PB), APT Terminals em Itajaí (SC) e Pecém (CE), Maersk IS em Paranaguá (PR) e Sepetiba Tecon (RJ). Além da transportadora Aliança. Essa última tem sede em São Paulo mas hoje é da Maersk. No total, são 10 armadores e mais de 600 portos e terminais.

“A tecnologia da TradeLens tem grande potencial para a digitização da cadeia de suprimento e da documentação da carga. Haverá mais transparência, precisão, velocidade e eficiência em suas cadeias de suprimentos, portanto, redução de custos.”, disse Rolf Habben Jansen, CEO da Hapag-Lloyd.

Pela rede blockchain as empresas compartilham dados de forma digital, o que reduz o uso de papel – ainda um clássico do comércio internacional – e em tempo real. Isso facilita, por exemplo, a logística no embarque e desembarque e a liberação das cargas.

“Uma grande barreira do comércio global é a dificuldade dos clientes de ter informações sobre o status de suas cargas e de forma transparente”, disse said Mike White, CEO da GTD Solutions e líder da TradeLens.

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