TMX faz captação com CCB tokenizado pela Infratoken para energia solar

Infratoken usa rede pública para operação financeira.

A TMX Energy, empresa com sede em Minas Gerais e especializada construção de usinas de energia solar, está captando R$ 2 milhões por meio de tokens de Cédulas de Crédito Bancário (CCBs). Os recursos são para a construção de usinas de energia solar no estado. A provedora da infraestrutura de blockchain e da tokenização é a Infratoken, cofundada por Caroline Nunes, CEO da InspireIP, e Conrado Pontes, que já passou pelo mercado financeiro e é investidor.

De acordo com Caroline, que é diretora de Produto da Infratoken, essa é a primeira oferta tokenizada de CCB da startup. “A gente está trabalhando com Polygon. Estamos usando várias ferramentas para garantir os benefícios de uma blockchain permissionada, mas com os custos baixos de uma blockchain pública L2 (camada 2). Assim, a startup foca em blockchain pública para instituições financeiras. A operação segue as regras do Banco Central (BC).

A emissão da CCB pode ser feita por pessoa física ou jurídica. Neste caso, foi da CDC Sociedade de Crédito, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) da TMX. A cédula atesta que um empréstimo que uma instituição financeira faz será pago. No caso, a tomadora do crédito é a TMX Energy. A distribuidora é a Invista (Gávea Capital Investimentos, que era um braço do venture capital G2 Capital, mas agora opera de forma independente. Pontes é um dos assessores da G2.

Token de energia solar pagarão rendimentos

Com os R$ 2 milhões captados com o token, a TXM pretende construir quatro mini usinas de geração de energia solar na região de Monte Azul (MG), com capacidade de 440 KWp. Uma plataforma de comercialização de energia, por sua vez, vai alugar as usinas. Assim, vai receber os créditos da energia gerados nas contas de seus mais de 30 mil clientes.

Esse contrato de venda de 100% da energia com a plataforma tem previsão de durar 12 anos e há opção de renovação no fim do período. Assim, a receita com aluguéis é o que os investimentos receberão mensalmente “para quitação das parcelas aos proprietários das CCB’s da Usina”, explica o material informativo do investimento. Há um período de carência de 6 meses para os pagamentos.

Os valores de investimentos estão divididos em 3 categorias e para cada uma a estimativa é de 2 mil investidores. Os rendimentos previstos variam de 16% a 18,50% dependendo do valor da cota comprada. A mínima é de R$ 1 mil.

De acordo com a TMX, seu histórico inclui cerca de 2 mil usinas instaladas para clientes e mais 80 MW em usinas próprias.

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