Indústria brasileira prevê mais de 3 anos para adotar tecnologias 4.0

Foto: Gerd Altamann, Pixabay.

Deve levar mais de 3 anos para que a indústria brasileira adote de forma disseminada tecnologias que a farão entrar no mundo 4.0. Mas no agronegócio, as tecnologias da informação e inteligência artificial já são uma realidade. Essas são duas das várias conclusões do estudo Radar Conecte-se ao Novo | 2020, que o CPQD acaba de lançar.

O centro de inovação conversou com executivos, acadêmicos e analistas de diversos setores e em diversas posições corporativas para fechar um diagnóstico sobre a maturidade, o potencial de impacto e a perspectiva de adoção de 28 tecnologias no país no pós-pandemia. As tecnologias são as consideradas relevantes hoje e no futuro.

De acordo com o relatório, o setor de telecomunicações prevê usar inteligência artificial (IA) em até dois anos, se estiverem maduras nesse prazo. E os governos indicaram que vão usar mais ferramentas tecnológicas, algo que já tem sido visto.

As tecnologias foram divididas conforme seus setores de atuação: rede e conectividade; Ia; confiança, privacidade e segurança – na qual está blockchain – , computação avançada; mobilidade e veículos autônomo; e IoT e dispositivos Inteligentes.

Prazo de adoção para a maioria é de até 5 anos. Fonte: Radar

Segundo os entrevistados, em confiança, privacidade e segurança: “há setores que não perceberam a necessidade da proteção de suas transações ou da possibilidade de ampliarem seus negócios com a adoção de tecnologias nesta área”, diz o estudo.

Essa tem sido uma percepção clara tanto de quem trabalha com blockchain, quanto de especialistas em segurança cibernética. As empresas – e seus funcionários – ainda não se deram conta da importância de proteção de dados em níveis elevados.

Em relação a blockchain, é vista por 33% como uma tecnologia nascente e por 29% como inicial. Além disso, 37% dos entrevistados avalia que é uma tecnologia de alto impacto, enquanto 21% a considera disruptiva e 28% avalia como médio impacto. Para 33%, o prazo de adoção no país está em até 2 anos e para 41% em de 3 a 5 anos.

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