EY entra em consórcio de blockchain da China para crescer no país e na Ásia-Pacífico

Shenzhen é a sede do consórcio chinês focado em blockchain para finanças. Foto: Van Huy Bui, Pixabay.
EY anunciou um passo para aumentar sua atuação em blockchain na China. A empresa se juntou ao Consórcio Financeiro de Blockchain de Shenzhen (Fisco, na sigla em inglês), que foca no uso da tecnologia na área financeira.

A EY anunciou um passo para aumentar sua atuação em blockchain na China. A empresa se juntou ao Consórcio Financeiro de Blockchain de Shenzhen (Fisco, na sigla em inglês), que foca no uso da tecnologia na área financeira.

Assim, a empresa vai usar a rede chinesa Blockchain Service Network (BSN), criada pelo governo e que tem mais de 100 nós de empresas e órgãos governamentais, para oferecer suas soluções no país asiático e na região da Ásia-Pacífico.

O Consórcio foi fundado em 2018 e inclui empresas como Huawei, ZTE, Tencent (sócia do WeChat) e and WeBank. O grupo criou um protocolo blockchain, o Fisco BCOS, para ser uma alternativa ao Hyperledger Fabric. Assim como o Fabric, o BCOS é open source. Além disso, é permissionado.

A EY vai oferecer duas soluções na Fisco BCOS. A primeira será a EY OpsChain, focada em compras e rastreabilidade para empresas. Depois, vai incluir a Blockchain Analyzer, que foca em analytics e auditoria financeira.

Ao estar na rede, a EY terá mais facilidade de ter seus serviços alinhados ao compliance da China.

EY mira além da China

De acordo com a EY, no início, as soluções estarão disponíveis na versão permissionada aberta da Ethereum na China, que está sendo planejada. Num segundo momento, na versão com controle de acesso da Ethereum no mundo, quando essa estiver disponível. E então, os serviços estarão disponíveis no blockchain.ey.com.cn.

Apesar de a EY já estar em blockchain na China, “esse é primeiro grande passo para colocarmos nossa plataforma num modelo escalável no país”, disse Paul Brody, líder global de blockchain da empresa.

Segundo ele, a empresa vai atender clientes na China e Ásia-Pacífico e a partir daí, conectá-los com outras redes no mundo. “Vejo isso como um primeiro passo para conectar as maiores economias do mundo por meio da tecnologia blockchain”, completou.

Chineses acreditam em blockchain

De acordo com estudo da Forrester Report feito em 2020, 73% dos tomadores de decisão da China viam blockchain como muito ou extremamente importante em suas estratégias.  

Na FISCO BCOS, os participantes do consórcio podem fazer uma arquitetura em grupo, protocolos de comunicação, plugar mecanismos de consenso e ter protocolos de proteção de privacidade.

Ao estar na rede, a EY terá mais facilidade de ter seus serviços alinhados ao compliance da China. A rede já atingiu 20 mil transações por segundo (TPS) com uma rede cadeia.

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