A Covantis, plataforma blockchain para compartilhamento de dados de exportação de commodities, anunciou uma expansão de peso. Inicialmente com seis participantes, agora são 18. Dentre elas há as brasileiras Amaggi, de trading, e a cooperativa paranaense Coamo,
O teste da plataforma e o lançamento da plataforma foi no Brasil, como informou o Blocknews com exclusividade na época. As fundadores foram as traders ADM, Bunge, Cargill, Louis Dreyfus e Viterra – braço da Glencore – assim como a Cofco, maior fabricante e comerciante de alimentos da China.
Agora, além de Amaggi e Coamo, inclui a NovaAgri, original do Brasil, hoje da Toyota Tshusho, ALZ, CHS, C&D, Enerfo, Gavilon, Marubeni, Olam International e Zen-Noh. No entanto, a ideia é expandir para tantos participantes quanto possível e de diferentes segmentos do comércio do agronegócio.
Isso significa que os participantes podem trocar informações sobre as cargas, inclusive documentos, num único local. Assim, há um enorme avanço de eficiência num setor que ainda vive no papel.
Covantis espera crescer mais em produtos, participantes e países
Além disso, só o comércio de soja e milho, os produtos incluídos na plataforma gera mais de 25 mil e-mails para cada um dos carregamentos marítimos feito num ano, ou mais de 275 milhões de emails anuais.
A plataforma está em uso para soja e milho, mas a ideia é também expandir, no futuro, para outras commodities. A escolha das commodities têm relação com a produção do Brasil, uma vez que o país iniciou os testes devido à burocracia e questões portuárias.
O plano é também expandir o uso para outros países, já que hoje cobre a rota Brasil-China.
Hoje, a rede está em uso por mais de 500 usuários e 50 instituições no mundo, que podem ter acesso aos dados. Não há, porém, compartilhamento de todos os dados entre todos. Há privacidade também na comunicação entre as partes. A solução é da ConsenSys, portanto, feita na rede Ethereum.