A BMW Group testou no ano passado o uso de blockchain em sua cadeia de suprimentos com um fornecedor e decidiu que em 2020 vai expandir uso para 10 deles.
Segundo a empresa, o projeto PartChain será aplicado no rastreamento de componentes e matéria prima, inclusive a partir de minas, como a do cobalto, usado em baterias e foco de trabalho escravo em alguns locais.
O teste começou com lanternas, segundo Andreas Wendt, membro do conselho de administração da BMW AG e responsável pela rede de compras e fornecedores. Participaram duas das 31 fábricas da empresa, em Spartanburg (EUA) e em Dingolfing (Baviera), além de três unidades da Automotive Lighting, fornecedora das lanternas.
A indústria automotiva tem uma das maiores e mais complexas cadeias de fornecimento industriais. Não é à toa que também é apontada como um ator importante nas economias.
Mas no que se refere à comunicação entre as empresas da cadeia, há diversas falhas que atrapalham o processo. Em geral, cada um faz o rastreamento da sua fase, sem compartilhamento de dados. Para isso, é preciso muito trabalho, inclusive manual. Com o PartChain, o rastreamento é visível para todos e é automatizado.