99 vai dar cashback em bitcoin e permitir compra da moeda em sua carteira digital

Caso Atlas ganhou a mídia com perda de clientes. Foto: Jurg Kradolfer, Unsplash.

A partir do próximo dia 3 de novembro, a 99 vai permitir retorno de pagamentos (cashback) em bitcoin e compra da criptomoeda por meio de sua carteira digital. O retorno vale para operações como pagamento de corridas, boletos e por Pix. Mas, os usuários não poderão pagar corridas com a criptomoeda.

Isso porque, disse a empresa, o serviço estará disponível na carteira digital 99Pay da empresa de transporte por aplicativo, que é separada do app de transporte. Para pagar as corridas é preciso primeiro converter os bitcoins em reais.

Para comprar e vender bitcoin, o limite mínimo é R$ 10 e o máximo é R$10 mil. A 99 informou ao Blocknews que não haverá taxas de corretagem e de transações, inclusive para compra e venda de bitcoins.

A 99 é da Didi Chuxing, da China, país que está adotando diversas medidas para limitar a mineração e o uso de criptomoedas em seu território, como publicou o Blocknews.

O diretor executivo da 99Pay, José Mauricio Orsolini Filho, disse que a iniciativa foi muito desafiadora. E afirmou ainda que a decisão de a 99 dar cashback em bitcoin se deu após pesquisa que mostrou que 81% dos usuários de bancos digitais conhecem ou já ouviram falar sobre criptomoedas.

99 decidiu dar bitcoin após pesquisa com usuários de bancos digitais

Porém, 54% não investem em moedas digitais, embora tenham interesse nelas. Assim, as usuários do 99Pay não precisam ser investidores experientes ou aplicarem grande quantidade de dinheiro em criptomoedas, afirmou Orsolini Filho num comunicado.

A empresa não explicou questões como de quanto será o cashback sobre um pagamento e se fez parceria com alguma fornecedora da moeda ou se ela mesma fará a compra.

Segundo o comunicado, o app 99Pay também vai permitir compartilhamento de mensagens com fotos, comentários e emojis, se aproximando de uma rede social. Além disso, permitirá repartir despesas.

Neste ano, o governo da China investigou a Didi por alegação de uso indevido dos dados dos usuários e por isso, cancelou aplicativos da empresa. A decisão veio depois de a empresa abrir o capital em Nova York, no final de junho, quando levantou US$ 4,4 bilhões.

Já o governo de Pequim estuda estatizar a empresa, assim como pensa em fazer com outras de tecnologia de capital aberto. A Alibaba e o Softbank estão entre os investidores da Didi.

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