É nesta quinta-feira (17), às 14 horas, o webinar promovido pelo Blocknews e Mentors Energy sobre LGPD e Tecnologia.
Vamos falar sobre como criar produtos já pensando na lei, usando o conceito de privacidade e segurança by design. E como adequar os que já existem.
Blupay, empresa de pagamentos que usa blockchain, vai contar como está adequada à lei, e a Hybridium, de identiddade digital para o setor de saúde, também vai falar sobre sua experiência com a LGPD numa área tão sensível.
Inscrições em https://www.sympla.com.br/lgpd-em-tecnologia__975191
A CB Insights, uma das principais empresas de estudos sobre tecnologia, comprou a Blockdata, que faz estudos sobre o ecossistema blockchain. Segundo a CB Insights, a demanda por informações sobre a tecnologia aumentou muito neste ano.
“Nos últimos oito meses temos visto um aumento significativo de atividades de nossos clientes com blockchain. Passou de algo que era considerado uma possiblidade ou probabilidade para algo que agora é praticado”, afirmou Anand Sanwal, CEO and co-fundador do
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De acordo com um comunicado da CB Insights, a conversa começou com um email sem nenhum contato prévio e tornou-se frequente e virtual em menos de três meses.
A Blockdata é holandesa e com a aquisição, a CB Insigths vai abrir um escritório a cidade. Em julho passado, a empresa comprou os ativos da Dow Jones VentureSource, de dados sobre empresas que receberam investimentos de capital de risco (venture capital) e de private equity.
“A aquisição pela CB Insights vai nos permitir crescer a equipe em Amsterdã e a desenvolver as próximas ferramentas para ajudar as pessoas a rastrearem o desenvolvimento dessa tecnologia”, disse Jonathan Knegtel, co-fundador da Blockdata.
O bitcoin fechou agosto passado com a primeira valorização em dólar desde 2017. A cotação da criptomoeda subiu 9,4% em relação a julho, enquanto o dólar teve alta de 5,02% e o Ibovespa caiu 3,44% no mesmo período, segundo dados do Mercado Bitcoin passados ao Blocknews.
Dados da plataforma de negociações de criptos mostram ainda que a criptomoeda que mais se valorizou em 12 meses até 31 de agosto foi a ether: 351,35% (considerando a cotação das 18 horas do último dia de agosto), para R$ 2.392,00.
A ether teve bom desempenho também em julho e isso é em boa parte explicado pelo aumento das aplicações financeiras descentralizadas (DeFis), que estão ganhando corpo pelo mundo. Essas operações são basicamente feitas na rede Ethereum.
Depois da ether, as maiores valorizações em 12 meses foram a do bitcoin, com 117,35% e da Litcoin (LTC), com 100,49%. A LTC também teve um dos maiores aumentos de transações em agosto no Mercado Bitcoin: foi um salto de 62% para 108,5 mil operações.
Mas, Bitcoin contina sendo a criptomoeda mais negociada entre os clientes da plataforma, com 40% das transações, ou 296,4 mil. Para Fabrício Tota, diretor de novos negócios da empresa, a moeda de Satoshi Nakamoto ainda pode subir 10% até o final do ano em relação ao preço de 31 de agosto (R$ 63,9 mil) e bater R$ 70 mil em dezembro.
Em setembro, o Mercado Bitcoin atingiu 2 milhões de clientes cadastrados, sendo a maior plataforma de negociaões de criptos da América Latina.
O boletim mostrou ainda que o estado de São Paulo continua sendo, de longe, o mercado com mais transações na plataforma, com 32,3% do total em agosto. Pessoas na faixa etária de 25 a 34 anos responderam por 37% das operações, seguidas pelas de 25 a 44 anos, com 31%.
Os objetivos, segundo ele, passam pela contratação de energia para seu mercado e incluem também a melhoria dos indicadores coletivos de continuidade, que medem o quanto um consumidor ficou sem receber energia, um fator de avaliação da operadora. Os indicadores são a DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e a FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) de indicadores DEC e FEC de determinados conjuntos elétricos, redução de perdas técnicas à partir da formação de microrredes.
Segundo o diretor, a Aneel tem incentivado a criação de sandbox regulatórios. Sandbox estão sendo usados em países como Brasil, Reino Unido e Austrália, para que empresas testem inovações que não estariam dentro das regras atuais. A CVM está preparando o lançamento de seu sandbox.
Ao receberem aval para fazerem os testes, os reguladores avaliam se é o caso de fazer mudanças para garantir que a inovação sejam implantada.
A brasileira BBChain, especializada em soluções blockchain, é a única empresa da América Latina na lista de 2020 das melhores do setor em todo o mundo elaborada pela Gartner.
Estar nessa lista é uma conquista não só para a BBChain, mas “para o cenário brasileiro de blockchain”, disse ao Blocknews o CEO da empresa, Felipe Chobanian. Nessa lista, completou, a Gartner coloca o que há de melhor no mundo, completou.
A BBChain tem 40 desenvolvedores, desenvolve soluções blockchain para diversos setores e fica em São Paulo. Em junho passado foi investida pela Pitang, uma das maiores empresas de tecnologia do Nordeste.
O Bradesco lançou, hoje (14), uma nova empresa, a BITZ Serviços Financeiros, de carteiras digitais e contas de pagamentos. A plataforma usará o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, que começa a ser implantado em 5 de outubro.
De acordo com o banco, será possível armazenar dinheiro, realizar pagamentos, transferências, recebimentos, recarga de celular, pagamentos com QR Code e compras. Os usuários terão acesso a saques na rede Banco 24Horas, cashback de transações e remuneração com 100% do CDI se o saldo superar R$ 100.
A Cielo, empresa do Bradesco e Banco do Brasil, é parceira do novo serviço para compras, e a Losango, também do grupo Bradesco, fornecerá crédito pelo aplicativo. O serviço é gratuito e a receita para o Bradesco virá das taxas pagas pelos parceiros.
Puxados pela concorrência
Fintechs e criptomoedas fizeram os grandes bancos buscarem soluções para grande parte da população brasileira que é desbancarizada ou tem pouco acesso a serviços financeiros. O Pix puxou ainda mais os bancos incumbentes nessa direção. O Itaú lançou sua carteira digital em 2019 e o Santander anunciou a alguns dias a sua, a SX.
O BITZ receberá investimentos de R$ 100 milhões no seu primeiro ano, disse o CEO da empresa, Curt Zimmermann, em coletiva hoje à tarde. O valor não inclui duas aquisições previstas: a de uma carteira digital já em operação e a de um empresa de tecnologia de pagamento digital. Isso deve levar o número de funcionários para 60 pessoas. Recursos humanos e marketing serão fornecidos pelo Bradesco.
A empresa terá estrutura societária e financeira independentes e é mais uma empresa digital do Bradesco, além do Neon.
Zimmermann foi COO da Bradesco Seguros de 2016 a outubro de 2019.
O que e como as empresas de tecnologia e as que usam tecnologia devem fazer para se adequarem à LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados? Esse é o tema do webinar LGPD em Tecnologia, que o Blocknews e a Mentors Energy realizam nesta quinta-feira (17), às 14 horas.
O evento terá a participação de especialista em assuntos digitais do PK Advogados, de Rubens Rocha, fundador e CEO da Blupay, empresa de pagamentos que usa tecnologia blockchain, e da Hybrideum, desenvolvedora de assinaturas digitais por blockhain.
As inscrições podem ser feitas pela plataforma Sympla.
Ministros de Finanças da Alemanha, França, Itália, Espanha e Holanda colocaram na mesa suas condições para o uso de criptomoedas e stablecoins (moedas estáveis) na União Europeia (UE).
As exigências acontecem dias antes de ser divulgada a Estratégia Financeira do bloco e fizeram com que o vice-presidente executivo da UE tivesse de acalmar os ânimos e, ao mesmo tempo, deixar claro que o bloco não vai barrar o que considerar inovações benéficas.
Num comunicado divulgado na sexta-feira (14), os países, que incluem as três maiores economias da UE – Alemanha, França e Itália – disseram que a legislação deve ter cinco princípios, “devidamente aplicados a diferentes tipos de ativos criptografados lastreados em ativos”.
Paridade 1:1
O primeiro deles é que cada unidade de cripto lastreada em ativo deve ter a relação 1:1 com a moeda fiat. Os países também pedem que ativos que fizerem parte da reserva do bloco sejam em euros ou em moeda de países do bloco e limitados a depósitos em instituições de crédito aprovados pela UE, ou, para uma fração de ativos altamente líquidos, sujeitos a salvaguardas apropriadas.
Os países pedem ainda que essas reservas em criptos sejam mantidas separadas das outras reservas e não sejam convertidas para evitar riscos na taxa de câmbio.
Para os ativos usados para pagamentos, os usuários devem ter o direito de terem de volta, a qualquer momento e pelo mesmo valor, o equivalente ao criptoativo, algo que muitas stablecoins não permitem. E por último, todas as instituições que operarem esses criptoativos no bloco deverão estar registrados na UE antes de começarem qualquer ativida.
Regulação para inovação
O vice-presidente executivo do bloco, Valdis Dombrovskis, disse que as preocupações dos países serão consideradas na estratégia. Mas, afirmou também que criptoativos podem gerar muitas oportunidades e que o bloco quer uma regulação que inclua, e não que barre, a inovação.
Numa corrida com cada vez mais participantes, a Mastercard anunciou nesta semana que criou um ambiente proprietário virtual de testes de moedas digitais de bancos centrais (CBDC). O objetivo é avaliar casos de uso. A plataforma simula emissão, distribuição e troca dessas moedas entre bancos, provedores de soluções e consumidores.
Ao testar as CBDCs, a Mastercard, uma das maiores empresas de pagamentos do mundo, ganha enorme conhecimento sobre essas moedas, seu funcionamento e respostas em diferentes mercados. Com isso, consegue opinar melhor sobre o assunto quando chegar a hora de definição de modelos e fazer uma estratégia de negócios mais certeira.
Pesquisa do Banco Internacional de Compensações (BIS), o banco central dos bancos centrais, mostrou que 80% das instituições entrevistadas estão de alguma forma lidando com o assunto e 40% já estão em fase de teste. O Brasil é um deles.
A plataforma usada foi a da Contour, que roda em Corda, da R3. É a mesma usada pela Vale numa exportação de minério de ferro e anunciada na semana passada.
Também participaram da operação o Standard Chartered Bank Thailand e o Banco de Investimento e Desenvolvimento do Vietnã (BIDV).
A pandemia do coronavírus aumenta a necessidade de digitalização das operações de financiamento do comércio exterior, disse Steven Beck, responsável pela área de financiamento de comércio e cadeia de suprimentos do ADB.
O objetivo da Contour, formada por bancos e baseada em Singapura, é tentar reduzir o enorme volume de papéis, emails e tempo consumidos nas operações de crédito e comércio exterior.